Boa Prática – CONVIVER – GEAAGO 4

Estruturação do GAA: captação e capacitação de voluntários, captação de recursos, utilização de redes sociais para fortalecimento do trabalho, comunicação com os meios de imprensa em geral, gestão documental, prestação de contas, orçamento, finanças e contabilidade, parcerias e convênios, atendimento jurídico e psicológico.

GAA proponente: CONVIVER-GEAAGO Apoio à Adoção e a Convivência Familiar – Goiânia

Mês e ano que iniciou a realização da prática: outubro 2007

Resumo da prática (em até 3000 caracteres)

Título: Núcleo de Atenção Psicossocial à Adoção/ NAPA
Esse projeto nasceu de proposta de voluntariado feita por uma psicóloga com especialização e experiência de trabalho no atendimento a crianças, adolescentes e famílias, tanto no foco psicossocial quanto psicojurídico. O núcleo possui duas ações interligadas:

  1. 1. Uma equipe de psicólogos voluntários (dez vagas) que atendem famílias e crianças em seus consultórios. Todos assinam “Termo de Compromisso de Voluntariado”, renovado anualmente. (ver anexo)
  2. Supervisão Clínica Institucional e Estudo de Caso: reunião semanal obrigatória, com coordenação e supervisão de duas profissionais que complementam a visão clínico-institucional, isto é, uma psicóloga clínica e uma mãe adotiva fundadora do GAA, também responsável pelas articulações institucionais específicas do projeto (abrigos, Varas da Infância, Defensoria Pública, Ministério Público e famílias em qualquer fase do processo de adoção).

Público alvo:

  • Famílias em qualquer fase do processo de adoção visando orientar e fortalecer a construção de vínculos afetivos antes, durante e após a adoção.
  • Crianças e adolescentes que vivem em abrigos visando preparar para adoção ou dar suporte em caso de reabrigamento.
  • Famílias biológicas de crianças institucionalizadas visando avaliar possibilidades de reintegração familiar ou embasar sugestão de encaminhamento para Destituição de Poder Familiar.

Metodologia:

  1. Criação de sistema para recepção tanto de encaminhamentos institucionais, quanto das procuras espontâneas por acompanhamento psicossocial. Os encaminhamentos institucionais são feitos via ofício por parte das Varas da Infância, Defensoria Pública ou Ministério Publico. Nesses casos é totalmente gratuito e relatórios psicojurídicos são enviados sempre que solicitados.
    A procura espontânea de famílias em processo de adoção que sentem necessidade de apoio ou orientação psicossocial é feita através de preenchimento de ficha de cadastro (ver anexo), encaminhada às supervisoras que buscam na equipe o profissional disponível para iniciar o atendimento. Nesses casos, é cobrada uma taxa de valor acessível, sendo que 30% desse valor é repassado ao GAA.
  2. Parceria com abrigos, com finalidade de encaminhamento de crianças e adolescentes para acompanhamento psicossocial visando preparação para adoção ou suporte em casos de reabrigamento. Atendimento totalmente gratuito. O abrigo é responsável pelo transporte da criança/adolescente. Relatórios são enviados sempre que solicitados.
  3. Supervisão Clínica-Institucional: a supervisora clínica (psicóloga Angela Baiocchi) orienta e reflete junto com a equipe de psicólogos sobre a evolução dos atendimentos, e as possibilidades de desdobramentos a partir de compreensões psicológicas teóricas sobre a situação vivenciada. A supervisora institucional (Vera Lucia Cardoso) agrega informações sobre o funcionamento das instituições parceiras, a legislação relativa à adoção, o sistema de garantia de direitos da criança, o funcionamento do GAA, e é responsável por solicitar informações complementares às instituições parceiras quando necessário, além de encaminhar e arquivar cópias dos relatórios psicojurídicos elaborados pela equipe.

Resultados:

  • São realizadas em média 40 supervisões clínica-institucional, por ano.
  • Em 2017 foram atendidos 33 encaminhamentos institucionais e 21 demandas espontâneas, sendo:
    • 21 famílias em fases diversas do processo de adoção
    • 14 crianças/adolescentes em Acolhimento Institucional
    • 12 crianças/adolescentes sob guarda com pretensão de adoção
    • 03 crianças/adolescentes já adotados
    • 03 crianças/ filhos biológicos de famílias em processo de adoção
    • 01 família biológica

FICHA-CLÍNICA-SOCIAL-CONVIVER-2018-1

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