Categoria: Artigos

A Esperança De Ter Esperança

A Esperança De Ter Esperança

A esperança, ao contrário do que muitos pensam, não é coisa do futuro; é coisa do presente. Por uma razão simples: pelo fato de termos esperança é que agora – no presente – nos sentimos seguros e confiantes. A esperança modifica a configuração da atualidade. Esperança é diferente de espera. Quem espera busca o de que não tem certeza, mas quem tem esperança tem certeza do que busca.

Por um Natal Adotivo!

Por um Natal Adotivo!

No momento propício do Natal, com a abertura do tempo de reflexão e generosidade que toma as pessoas, é oportuno se sugerir um tema. Nesta época há uma tendência geral à doação, emergindo uma certa solidariedade na sociedade, um arroubo de ternura que traz consigo a necessidade de se fazer “alguma coisa”.

Do que o amor é feito?

Do que o amor é feito?

O amor é adotar. Quem ama adota o filho biológico seu ou dos outros, tanto faz. Adota gente. Adota almas. Enfrenta as dificuldades, vence os perrengues, arruma dinheiro, troca de casa, conversa na escola, arruma professor particular, procura ajuda, beija, cheira, chora, ri. Amar é só dez por cento de preguiça, no domingo de manhã, oásis sem correria. No resto, é filme de ação, protagonismo do cuidado desenfreado, das preocupações sucessivas. Amar é ser pai adotivo. Amar é ser mãe adotiva. Amar é ser pai de verdade. Amar é ser mãe de verdade. Amar é Deus. É Deus.  

CORINGA: Um filho do abandono

CORINGA: Um filho do abandono

O filme Coringa, dirigido por Todd Phillips, certamente representará um desses filmes para os nossos tempos. Ele nos impacta. É impossível assisti-lo sem ser tomado por um grande desconforto que, logo ganha contorno por não conseguirmos distinguir, de imediato, se o protagonista ri ou chora, em sua primeira aparição. O desenrolar do filme nos esclarece que Arthur Fleck, o personagem que vem a se tornar o Coringa, sofre de uma condição psiquiátrica peculiar que o leva a rir inadvertidamente.