Crianças adotadas têm o direito de saber suas origens?
A nomenclatura muda ao redor do mundo, mas tem sido frequentemente tratada como “adoção aberta”. Entenda como funciona.
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O Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Justiça (Senajus/MJSP), realizou quarta (29) e quinta-feira (30), a Conferência Latino-Americana de Adoção Internacional. O evento reúne autoridades nacionais e internacionais para debater sobre temas como o processo de adoção internacional, a exemplo do acompanhamento após a adoção e da situação das crianças acolhidas nas áreas de fronteira.
O Estatuto da Criança e do Adolescente garante aos filhos adotivos o direito às informações sobre suas famílias de origem.
Apesar de a Adoção estar presente nas relações humanas há milênios, a busca das origens tomou proporções populares nas últimas décadas, ao ser reconhecida como parte dos Direitos Humanos.
Os desafios da adoção de crianças e adolescentes no país que tem mais de 35 mil pretendentes habilitados e quase 4.550 meninos e meninas aguardando para serem acolhidos por uma família foram destacados na tarde de hoje, dia 29, no ‘II Seminário do Direito à Convivência Familiar e Comunitária’, promovido pelo Ministério Público estadual.
Recentemente, foi comemorado o Dia Mundial da Adoção e o assunto tem ganhado cada vez mais espaço não somente nas discussões sociais, mas também no afeto, elucidando a adoção como um grande ato de amor. Porém, é preciso saber que o processo necessita de etapas a fim de garantir um acolhimento seguro e consciente às crianças e aos adolescentes.
Das exigências ao tempo de cada etapa, veja a importância do processo jurídico e afetivo para a Adoção de crianças e adolescentes
Entre 10 e 12/11/2023, a capital paulista recebeu dezenas de coordenadores de Grupos de Apoio à Adoção, representantes das cinco regiões brasileiras.
Idealizada por Hank Fortener, a data mundial existe desde 2014 e ganhou força por todo mundo com um símbolo simples, mas de fácil identificação e compartilhado em todas as redes sociais.
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www.youtube.com/watch?v=0ZJ-U1a0IDM&t=35s
Se não é possível voltar para a família biológica, a preparação para a adoção é fundamental à vinculação na nova trajetória de vida, como aponta a angaad, associação nacional dos grupos que se dedicam à busca por famílias seguras para crianças e adolescentes acolhidos.